domingo, 9 de janeiro de 2011
Envelhecimento X Hidroterapia
A população brasileira vem passando por um processo de envelhecimento crescente, o que gera um aumento do número de pessoas com deterioração das aptidões físicas necessárias para manutenção de sua funcionalidade. Hoje o envelhecimento é um desafio universal tanto para os países de primeiro mundo, quanto para os países de terceiro mundo. Presume-se que, em 2025 o Brasil venha tornar-se a sexta maior população de idosos no mundo e a faixa etária acima de 80 anos é a que terá maior crescimento. A queda nas taxas de fecundidade, a mortalidade infantil, a melhoria de saúde, os avanços da medicina e da tecnologia, o controle de doenças infecto-contagiosas e o aumento da expectativa de vida são determinantes no processo de envelhecimento da população. Com isso, ocorre elevação da incidência de doenças relacionadas a esse período de vida, gerando modificações funcionais e estruturais do organismo, diminuindo a vitalidade e favorecendo o aparecimento de doenças degenerativas, disfunções reumatológicas, disfunções cardiovasculares, disfunções neurológicas. A hidroterapia tem sido procurada intensamente por indivíduos pertencentes à terceira idade, já que essa pratica produz benefícios visíveis para essa população. A atividade física aprimora a qualidade de vida, reduz o risco de quedas e promove o aumento da força muscular, do condicionamento aeróbico e da flexibilidade. O meio aquático é considerado seguro e eficaz na reabilitação do idoso, pois a água atua simultaneamente nas desordens musculoesquelética e na melhora do equilíbrio. Este estudo de revisão bibliográfica objetiva enfatizar a importância da intervenção da hidroterapia na qualidade de vida do idoso.
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